Avenida Atlântica em Copacabana, Rio de Janeiro
A Avenida Atlântica começa na Praça Almirante Júlio Noronha, no Leme e termina na Praça Coronel Eugênio Franco, no Posto 6, margeando a Praia de Copacabana.
Aqui estão alguns dos melhores bares e restaurantes do Rio de Janeiro e dezenas de quiosques no lado da praia! A Avenida Atlântica é um excelente programa seja de dia ou de noite!
GeoLocalização:
Latitude, Longitude : ( -22.9725157, -43.18512336 )
Bordas: Leme ( -22.962323, -43.165316 )
Posto 6 ( -22.9857149, -43.1894891 )
Lista dos CEP na Avenida Atlântica em Copacabana, Rio de Janeiro:
22010-000 Avenida Atlântica - ate 1020 - lado par
22021-000 Avenida Atlântica - de 1022 a 1660 - lado par
22021-001 Avenida Atlântica - de 1662 a 2172 - lado par
22041-001 Avenida Atlântica - de 2174 a 2634 - lado par
22070-000 Avenida Atlântica - de 2636 a 3232 - lado par
22070-001 Avenida Atlântica - de 3234 a 3846 - lado par
22070-002 Avenida Atlântica - de 3848 ao fim - lado par
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Copacabana é o bairro que oferece o maior número de quartos para hospedagem do Rio de Janeiro! São dezenas de hotéis para todos os bolsos!
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A História da Avenida Atlantica em Copacabana, Rio de Janeiro
Com uma calçada inspirada nas calçadas de Lisboa, toda pavimentada de mosaico preto e branco (basalto e calcáreo), formando ondas no sentido perpendicular ao mar no que se tornou sua marca registrada e conhecida e reconhecida mundialmente.
A Avenida Atlântica começou a ser construída em 1906, depois da conclusão das obras do Túnel Novo.
Mas não passava de uma praia rústica no governo municipal de Pereira Passos.
Ela só ganhou melhor aparência em 1913 pelo engenheiro Alencar Lima e foi destruída seguidas vezes por ressacas e duplicada em 1914 e ganhando consistência definitiva na gestão Paulo de Frontin, em 1918, quando o engenheiro Leopoldo Cunha Filho construiu o primeiro paredão de pedra entre o Leme e a Igrejinha.
Em 1920 novamente uma enorme ressaca fez o mar invadir e destruir a avenida recém inaugurada.
Na reconstrução, o engenheiro Raja Gabaglia construiu um paredão mais profundo, caso outra ressaca viesse atacar, e isso realmente resolveu o problema de modo que, apesar das ressacas, a Avenida Atlântica nunca mais foi destruída pelo mar.
Nessa época, ainda eram poucos os moradores da Avenida Atlântica. No Lido avistava-se o pavilhão normando dos irmãos Bernardelli. Viriam depois o oculista Chardinal, o Coronel Porfírio de Miranda - grande seringueiro do Xingu - e D. Guilhermina Guinle, na esquina da Rua Figueiredo Magalhães, num casarão imenso. Assis Chateaubriand foi um dos últimos copacabanenses a morar na antiga Avenida Atlântica com seus casarões.
Em 1922, a Avenida Atlântica era atravessada pelos revoltosos do Forte de Copacabana, em marcha contra 4.000 soldados governistas.
Os amotinados pretendiam fazer um desagravo à prisão do marechal Hermes da Fonseca, ordenada pelo presidente Epitácio Pessoa. No começo da revolta eles eram cerca de 300, mas quase todos debandaram restando apenas 19, dos quais 18 eram militares, entre estes estavam os tenentes Eduardo Gomes, Siqueira Campos, Newton Prado e Mário Carpenter, tendo nascido daí o termo tenentismo (há uma estátua, na esquina da Rua Siqueira Campos, em homenagem aos 18 do Forte, como ficaram conhecidos). O único civil era o engenheiro Otávio Correia. Somente Siqueira Campos e Eduardo Gomes sobreviveram ao último tiroteio.
Em 1923, foi inaugurado com grande pompa o Copacabana Palace Hotel, na época considerado o mais suntuoso edifício da América do Sul e um dos mais lindos do mundo.
Na Avenida Atlântica ficavam os dois primeiros cassinos da cidade: o clássico Copacabana do Hotel Copacabana Palace e o prédio em Art Deco do Cassino Atlântico no Posto 6! No Rio de Janeiro que era a capital do Brasil, internacionalizando o bairro de Copacabana.
Com a mudança da ocupação do centro para a Zona Sul a paisagem rapidamente mudou e logo os clássicos casarões da Avenida Atlântica começaram a ser substituídos pelos modernos arranha-céus de frente para a praia de Copacabana. Começa a construção da muralha de prédios que hoje cerca totalmente a Avenida Atlântica!
E esse adensamento causou outras mudanças na Avenida Atlântica com a abertura de cafés, bares, restaurantes e a construção de hotéis, muitos hotéis! Copacabana passava a ser o lugar da moda no Rio de Janeiro e morar ou se hospedar na Avenida Atlântica era muito chique!
Outra mudança notável que a Avenida Atlântica acompanhou de perto foi a dos trajes de banho!
De roupas fechadas que do corpo só exibiam as mãos e os pés aos maios até a liberdade dos biquinis de duas peças Copacabana é um dos mais importantes polos de criação de moda praia do mundo a mais de 100 anos!
A Avenida Atlântica passou por várias obras de alargamento e recuo do mar nas décadas de 60 e 70.
Foram retirados os Postos de Salvamento e construídos apenas três, projetados pelo arquiteto Sérgio Bernardes.
Em março de 1971, o governador Francisco Negrão de Lima inaugurava a atual avenida, de 4,15km de extensão, um canteiro central (com desenhos geométricos do paisagista e arquiteto Burle Marx), a calçada que margeia a praia e duas pistas duplas para o tráfego de veículos. O traçado urbanístico e do consagrado professor Lúcio Costa.
Em 1985 durante a administração do prefeito Marcello Alencar, foram plantados coqueiros pela Diretoria de Parques e Jardins, formando oásis nas areias da praia. Em 1991 na segunda gestão do prefeito Marcello Alencar a Avenida Atlântica é reurbanizada, passando a ter uma ciclovia.
E mais recentemente a Avenida Atlântica se firmou como ponto preferido para todos os tipos de práticas esportivas, manifestações religiosas e de protestos e passeatas a favor ou reivindicatórias que acontecem sempre aos Domingos!