Túnel Prefeito Alaor Prata, Copacabana, Rio de Janeiro
O Túnel Prefeito Alaor Prata liga Botafogo a Copacabana entre as ruas Real Grandeza e Siqueira Campos.
Construído em 1892 pelo engenheiro Coelho Cintra foi o primeiro grande marco de urbanização e desenvolvimento do bairro de Copacabana. Este túnel é mais conhecido como Túnel Velho, sua construção levou oito meses e foi concluído em 1892 ano, que passou a ser considerado, da fundação de Copacabana.
Latitude, Longitude : (-22.963358,-43.191537)
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Túnel Prefeito Alaor Prata em Copacabana
Alaor Prata Leme Soares (Uberaba MG, 17 de junho de 1882- Rio de Janeiro RJ, 19 de setembro de 1964) nasceu em Uberaba, Minas Gerais e era filho do Major Melânio Feliciano Soares e de sua mulher, Mathilde Prata Soares. Iniciou seus estudos no Estudou no Colégio Uberabense e, mais tarde, no Instituto Zootécnico de Uberaba.
Formou-se como engenheiro geógrafo e civil em 1906 pela Escola Politécnica de São Paulo, onde foi presidente do Grêmio Estudantil em 1905.
Filiado ao Partido Republicano Mineiro elegeu-se vereador em Uberaba pelo distrito de São Miguel de Veríssimo, em 01/01/1908, em Uberaba foi diretor dos jornais O Triângulo e a Gazeta de Uberaba e atuou no jornal Lavoura e Comércio.
Atuou na Câmara até 21 de janeiro de 1909, data em que renunciou ao mandato. Naquele mesmo ano elegeu-se deputado à Câmara Federal como representante de Minas, exercendo mandatos nos períodos de 03/05/1909 a 15/11/1922 e 03/05/1927 a 23/10/1930. Afastou-se da Câmara Federal, para exercer o cargo de Prefeito do Rio de Janeiro, no período de 15/01/1922 a 15/11/1926, tendo sido nomeado pelo presidente Artur Bernardes (1922-1926).
Sua administração foi prejudicada por problemas financeiros, que o levaram a restringir uma série de obras do governo. Enfrentou ainda constantes ataques da imprensa. Foi exonerado do cargo em novembro de 1926.
Foi Secretário Estadual da Agricultura, Viação e Obras Públicas de Minas Gerais, no governo de Olegário Maciel, entre 7 de setembro a 26 de novembro de 1930. Além das produções para a imprensa local e nacional, Alaor Prata publicou Questões Pecuárias, em 1919, uma pequena obra em defesa do Zebu, que vinha sendo muito combatido, naquele período, em todo o País; Caso de telefones: mensagem do Prefeito do Distrito Federal, Rio de Janeiro, 1923-1926; Cartas Anônimas. Ao tempo da Ditadura, Rio de Janeiro, sob o pseudônimo Erastro.
Foi presidente do Fluminense Futebol Clube, do Rio de Janeiro, de 1936 a 1940.
Assinou, em outubro de 1943, o Manifesto dos Mineiros, documento que defendia a redemocratização do Brasil, ao tempo da ditadura de Getúlio Vargas.
Em 1958 publicou Recordações de Vida Pública, um relato sobre as condições em que ele e seu antecessor, Carlos Sampaio, exerceram o cargo de Prefeito do então Distrito Federal, polemizando com este último. Afastando-se da vida pública, dedicou-se à indústria têxtil, no Rio de Janeiro.