Rua Leblon (Rua Osvaldo Goeldi), no Leblon, Rio de Janeiro
A rua Leblon ou Rua Osvaldo Goeldi está localizada no centro do quarteirão, entre a Rua Almirante Guilhem e Avenida Afrânio de Melo Franco.
Do Tupi: Ypaum: "ilha ou entre canais de água".
Segundo o Setor de Nomenclatura da SMU a rua de vila particular recebeu o nome de Rua Osvaldo Goeldi e atualmente é conhecida como rua Leblon.
A rua Leblon está localizada no centro do quarteirão, entre a Rua Almirante Guilhem e Avenida Afrânio de Melo Franco.
O lote é comprido e estreito, e tem duas frentes, uma pela a Avenida Delfim Moreira e outra, pela Avenida General San Martin.
Para garantir seu máximo aproveitamento, no início dos anos de 1940, foi desmembrado e loteado, conforme o PAAL nº 7896.
Sua forma de implantação é de vila particular, tendo no meio do lote uma rua estreita, com unidades residenciais enfileiradas e voltadas para a rua, sendo nove unidades no lado impar e oito no lado par. Tem entradas pelo número 200 da Avenida Delfim Moreira e saida pela Avenida General San Martin.
Ao todo são cerca de 17 imóveis, entre dois e seis pavimentos e pelas fachadas dos três preservados, pode-se ver os contornos da arquitetura dos anos de 1940.
As leves variações das edificações, tanto de alinhamento, como de projeção horizontal, e a tranqüilidade da rua definem uma atmosfera pitoresca e ao mesmo tempo sofisticada que mantém um charme e desperta sentimentos diversos em seus inúmeros moradores.
GeoLocalização:
Latitude, Longitude : (-22.985585, -43.218032)
CEP da Rua Leblon, Leblon, Rio de Janeiro:
22441-020 Rua Leblon
22441-025 Rua Osvaldo Goeldi
#Hashtag:
#rualeblon
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Quem foi Osvaldo Goeldi que dá nome a Rua Leblon?
A rua Leblon também se chama Rua Osvaldo Goeldi.
Gravador, desenhista, ilustrador e professor, Oswaldo Goeldi (Rio de Janeiro, 31 de outubro de 1895 / Rio de Janeiro, 16 de fevereiro de 1961).
Logo após seu nascimento e até os seis anos de idade, Goeldi morou em Belém (PA) com seus pais, Adelina Meyer Goeldi e Emilio Augusto Goeldi.
Seu pai, renomado zoólogo e naturalista suiço, deu nome a uma das mais importantes instituições de Belém, da qual foi diretor: o Museu Paraense Emílio Goeldi, sempre voltado à pesquisa e vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia do Brasil que, desde sua fundação, em 1866, concentra suas atividades no estudo científico dos sistemas naturais e socioculturais da Amazônia.
Oswaldo Goeldi viveu na Suíça até o falecimento de seu pai.
Depois disso, abandonou o curso na Escola Politécnica para se matricular na École des Art et Métiers que abandona.
A seguir, passa a ter aulas no ateliê dos artistas Serge Pahnke (1875 - 1950) e Henri van Muyden (1860 - s.d.).
No mesmo ano, realiza a primeira exposição individual, em Berna, na Galeria Wyss, quando conhece a obra de Alfred Kubin (1877 - 1959), sua grande influência artística, com quem se corresponde por vários anos.
Em 1919, fixa-se no Rio de Janeiro e passa a trabalhar como ilustrador nas revistas Para Todos, Leitura Para Todos e Ilustração Brasileira.
Dois anos depois, realiza sua primeira individual no Brasil, no saguão do Liceu de Artes e Ofícios.
Após isso aproximou-se de pessoas interessadas na renovação da arte, como a Semana de 1922.
A partir de 1923, dedicou-se intensamente à xilogravura que conheceu com Ricardo Bampi.
Em 1930, lançou o álbum "Dez Gravuras em Madeira", prefaciado por Manuel Bandeira e cuja venda permitiu seu retorno à Europa, onde expôs novamente em Berna e em Berlim.
Por volta de 1932, retornou ao Brasil e começou a experimentar o uso da cor em xilogravuras.
Faz desenhos e gravuras para periódicos e livros, como Cobra Norato, de Raul Bopp (1898 - 1984), publicado em 1937, com suas primeiras xilogravuras coloridas.
Em 1941, trabalha na ilustração das Obras Completas de Dostoievski, publicadas pela Editora José Olympio.
Consolidado como ilustrador, expôs na 25ª Bienal de Veneza em 1950. Ganhou o Prêmio de Gravura da 1ª Bienal Internacional de São Paulo, em 1951.
Em 1955, inicia a carreira de professor, na Escolinha de Arte do Brasil, e, em 1955, torna-se professor da Escola Nacional de Belas Artes - Enba, no Rio de Janeiro, onde abre uma oficina de xilogravura.
Em 1956, no Museu de Arte Moderna (MAM) de São Paulo, foi realizada sua primeira retrospectiva. Sua obra já participou de mais de uma centena de exposições póstumas no Brasil, Argentina, França, Portugal, Suíça e Espanha. Hoje, Goeldi é venerado no meio artístico e suas obras são matérias de referência no campo da gravura no mundo todo.