Rua Maestro Francisco Braga, Copacabana, Rio de Janeiro 

A Rua Maestro Francisco Braga começa na Praça Vereador Rocha Leão, logo após a saída do Túnel Velho  e não tem saída.

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Antes era conhecida como Rua B no Bairro Peixoto. 

Como todas as outras ruas do Bairro Peixoto, a Rua Maestro Francisco Braga não tem nenhum estabelecimento comercial.

Latitude, Longitude : (-22.9639156, -43.19151590)

CEP da Rua Maestro Francisco Braga, Copacabana, Rio de Janeiro:

22041-070 Rua Maestro Francisco Braga

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Restaurantes na Rua Maestro Francisco Braga

Vamos dizer que por ser um lugar de passagem a gastronomia também não é um forte na área mas sempre existem as aves raras, assim sugerimos o Pontinho - Rua Décio Vilares, 360 - telefone 2257-1676 e  Adega Pérola que fica na Rua Siqueira Campos, 138, telefone 22559425

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Quem foi o Maestro Francisco Braga que dá nome a rua em Copacabana?

Antônio Francisco Braga, músico e compositor brasileiro, nasceu no Rio de Janeiro, RJ  no dia 15 de abril de 1868.

Começou seus estudos musicais no Asilo dos Meninos Desvalidos, em 1876. Chegou a ingressar no Conservatório de Música, mas onde não ficou por muito tempo, tornando-se o responsável pela Banda do Asilo.

Em 1886, Braga concluiu seu curso de clarineta com Antônio Luís de Moura, tendo também sido aluno de Carlos de Mesquita (harmonia e contraponto).

No ano seguinte, estreou Fantasia, no primeiro dos concertos da Sociedade de Concertos Populares.

Em 1888, foi nomeado professor de música do Asilo.

Como um dos primeiros colocados no concurso para a escolha do novo hino nacional, recebeu do governo uma bolsa para estudar na Europa. 

Viajou para Paris, e foi o primeiro classificado no concurso para admissão no Conservatório de Música, onde estudou com Jules Massenet (composição). 

Em 1895, Francisco Braga apresentou na Sala d’Harcourt concerto com obras suas e de outros compositores brasileiros. 

Em 1896, viveu em Dresden, Alemanha e visitou Bayreuth, atraído pela arte de Wagner. São dessa época o poema sinfônico "Marabá", que Braga teve a felicidade de ver dirigida por Richard Strauss, em concerto realizado no Teatro Municipal do Rio de Janeiro e o "Episódio Sinfônico", inspirado em poesia de Gonçalves Dias. 

E fez vários concertos no Brasil, para onde retornou ao Brasil em 1900, para dirigir a primeira representação de sua ópera "Jupira".

Foi nomeado, em 1902, professor de contraponto, fuga e composição do Instituto Nacional de Música e, em 1908, professor de música do Instituto Profissional Masculino e professor e instrutor das bandas de música do Corpo de Marinheiros e Regimento Naval.

Durante cerca de 20 anos foi diretor e regente da Sociedade de Concertos Sinfônicos e professor do Instituto Nacional de Música.

Seu poema sinfônico "Insônia" foi apresentado em primeira audição na inauguração do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, em 1909. Foi o regente na inauguração da Sociedade de Concertos Sinfônicos, em 1912, sociedade da qual foi diretor artístico. Ganhou do governo francês, em 25 de julho de 1931, a comenda da Legião de Honra, no grau de cavaleiro, ano em que várias organizações e sociedades musicais do Rio de Janeiro organizaram um grande festival em homenagem a Francisco Braga.

Em 1932, a Sociedade de Concertos Sinfônicos recebeu em seus quadros o compositor Oscar Lorenzo Fernandez. Vários concertos foram realizados com grande sucesso de público. No ano seguinte, dirigindo o Festival Wagner, Francisco Braga sofreu um ataque cardíaco que o obrigou a abandonar o palco em meio à execução de Encantamento da Sexta-feira Santa, da obra Parsifal. O compositor não mais retornou às atividades de regente.

Em 1937 foi criada a Sociedade Propagadora da Música Sinfônica (Sociedade Pró-Música), da qual foi Presidente Perpétuo. abandonou também o cargo de professor do Instituto Nacional de Música em 1938.

Foi fundador e primeiro presidente do Sindicato dos Músicos. É também autor de 23 hinos, a maioria escolares, e do "Hino à Bandeira", com letra de Olavo Bilac, composto em 1905. Foi escolhido como Patrono da Cadeira n. 32 da Academia Brasileira de Música. Em 1944, doou sua produção artística à Sociedade de Concertos Sinfônicos, sendo o acervo, mais tarde, transferido para a biblioteca da Escola Nacional de Música. 

Aposentado do cargo de professor do Instituto, as dificuldades financeiras se agravaram. O poeta Olegário Mariano era um dos amigos que o visitavam com freqüência; ao ver a situação do maestro, solicitou ao presidente Getúlio Vargas que lhe desse uma pensão. De imediato, o Ministro da Educação, Gustavo Capanema, concedeu-lhe um prêmio de Cr$ 60.000 pelo Hino à Bandeira.

Deixou uma obra rica de prelúdios, danças e coros, poemas, música religiosa, música de câmara e obras para canto e piano. Francisco Braga faleceu no Rio de Janeiro em 14 de março de 1945, deixando a ópera Anita Garibaldi inacabada.

Obras principais

Óperas: Jupira, 1898; Anita Garibaldi, 1912-1922.
Episódio lírico: A Pastoral, 1903.
Música incidental: O Contratador de diamantes, 1905.
Música orquestral: Cauchemar, 1895; Marabá, 1898; Insônia, 1908.
Hinos: Hino à Bandeira Nacional, 1906; Hino à juventude brasileira, s.d.;
Hino à paz, s.d.


Ouça o depoimento do Maestro Francisco Braga em MP3. 

A Rua Maestro Francisco Braga fica no Bairro Peixoto em Copacabana!

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