Rua João de Barros, no Leblon, Rio de Janeiro
A rua João de Barros é formada por dois quarteirões, entre a Avenida Bartolomeu Mitre e Rua General Venâncio Flores.
Em 18/03/1938, o decreto nº 6165 reconheceu a rua com o nome de rua Amarílis.
Em 17/05/1946, mudou para de rua João de Barros pelo decreto nº 8524.
O traçado da Rua João de Barros é em linha reta e apenas um quarteirão, entre a Avenida Bartolomeu Mitre e a Rua General Urquiza, está incluído na APAC do Leblon.
Nesse quarteirão, os nº 14, 15 e 67 são preservados, se integram e possuem harmoniosa continuidade com as linhas arquitetônicas das edificações de nº 385, 339 e 405 da Rua General Venâncio Flores.
Próximo à Rua General Urquiza e entre os imóveis preservados há algumas edificações recentes, com alturas determinadas pelo decreto de 1986, que transmitem uma sensação de clausura à rua. Este fato é decorrente da relação entre a largura da caixa de rolamento, de apenas dez metros e o gabarito das edificações de até oito pavimentos.
Embora com arborização esparsa, apenas concentrada nas esquinas, seu caráter residencial e o tráfego, exclusivamente local, concorrem para criar um clima aprazível na rua.
GeoLocalização:
Latitude, Longitude : (-22.9833284, -43.2244486)
CEP da Rua João de Barros, Leblon, Rio de Janeiro:
22441-100 Rua João de Barros
#Hashtag:
#ruajoaodebarros
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Quem foi o João de Barros que virou nome de rua no Leblon?
Filho natural de Lopo de Barros, corregedor da comarca do Alentejo em 1499, nasceu possivelmente em Viseu, ou em Braga. Moço do Guarda-roupa do príncipe D. João, futuro D. João III, foi nomeado em 1525 tesoureiro das Casas da Índia, Mina e Ceuta, e em 1533 foi nomeado feitor das Casas da Guiné e Índias, cargo que exerceu até 1567. Na época que mediou as nomeações, viveu em Pombal, fugindo da peste que assolou Lisboa em 1530 e evitando as consequências do grande terramoto de 1531 que destruiu a capital.
Nesse ambiente calmo da Quinta do Alitém, parte do dote da sua mulher, contando 24 anos de idade, publicou em 1530 uma novela de cavalaria com o título Crónica do Imperador Clarimundo, contando a história de um antepassado legendário dos reis de Portugal.
Mais tarde, em 1532, publicaria a Ropica Pnefma (Mercadoria Espiritual), obra declarando defender a pureza da fé cristã, mas que de facto está muito próximo das posições de Erasmo de Roterdão, criticando mas sem abandonar o catolicismo, o que fará com que fosse colocada no «Índex» em 1581, e no ano seguinte escreverá um Panegírico de D. João III.
Em 1535, quando foram criadas as capitanias brasileiras, D. João III doou-lhe uma das doze criadas, com cinquenta léguas de largura ao longo da costa, na foz do Amazonas. Decidiu equipar uma expedição para ocupar o território doado, com o apoio de Aires da Cunha e Álvares de Andrade, outros dois beneficiados com capitanias, que terá sido composta por dez embarcações, com novecentos homens, sob o comando do primeiro dos capitães. A frota saiu em fins de 1535, dirigindo-se para o norte do Brasil mas foi destruída na barra do Maranhão, tendo a maior parte dos participantes sido morta. Este desastre deixou João de Barros bastante empobrecido.
Entretanto, publicou em 1539 uma cartilha conhecida como Cartinha de João de Barros, e em 1540 publicou O Diálogo de João de Barros com dois filhos seus sobre preceitos morais e a Grammatica da língua portuguesa obra acompanhada do Diálogo em louvor da Nossa Linguagem.
A sua principal obra, As Décadas, escritas de acordo com uma sugestão do rei D. Manuel, após ter publicado o Clarimundo, apareceu em 1552, saindo somente mais duas em vida do autor, a segunda no ano seguinte, e a terceira em 1563. Uma quarta, de autoria um tanto questionável, foi impressa em 1613.
As Décadas não lhe ocupavam todo o tempo, e em 1556 organizou nova expedição ao Maranhão, em que participaram dois dos seus filhos, que, se foi mais feliz, porque conseguiu regressar, depois de ter combatido com corsários franceses e índios., não conseguiu cumprir de novo o objectivos de criar condições para a colonização da capitania.