Rua Jerônimo Monteiro, no Leblon, Rio de Janeiro

A rua Jerônimo Monteiro é formada por dois quarteirões, entre as Avenidas Delfim Moreira e Ataulfo de Paiva.

Rua Jerônimo Monteiro no Leblon

Antiga Rua No. 21.

A rua Jerônimo Monteiro caracteriza-se como via local, com fluxo de veículos moderado e traçado em linha reta.

Entre as avenidas Avenida Delfim Moreira e Avenida General San Martin está a Praça Atahualpa, tombada pelo município, pelo Decreto 20300/2001.

Foi construída após a conclusão do canal, para canalização e regularização dos rios Rainha, Macacos e Cabeça.  A praça, em forma de triangulo, faz alinhamentos tanto pela rua Jerônimo Monteiro como pela Avenida Visconde de Albuquerque.

Rua Jeronimo Monteiro no Leblon, Rio de Janeiro

Nesse quarteirão sobressaem edificações com semelhantes traços arquitetônicos e gabaritos, provavelmente construídas pelo decreto 6115/86. O tom monocórdio dessas edificações só é quebrado com um imóvel de cinco pavimentos, localizado na esquina com a Avenida General San Martin.

A paisagem da rua oferece aos pedestres uma visão de amplitude do espaço e riqueza do cenário, estimulada pela acentuada arborização, tanto do lado da praça, como do lado da calçada, próxima às edificações.

Continuando a caminhada pela rua Jerônimo Monteiro, em direção à Avenida Ataulfo de Paiva, entre as edificações com gabaritos de seis a oito andares e tratamentos das fachadas envidraçadas, estão duas edificações preservadas, com três pavimentos.

Embora as variações das alturas determinem um impacto na visão do observador e dê ao cenário da rua um efeito desproporcional, a densa arborização formada por amendoeiras, com a mesma altura e o recuo frontal das edificações, algumas também com afastamentos laterais, amenizam o impacto visual do observador e favorecem a amplitude do espaço.

GeoLocalização:

Latitude, Longitude : (-22.987351, -43.22806455)

 CEP da Rua Jerônimo Monteiro, Leblon, Rio de Janeiro:

22431-070 Rua Jerônimo Monteiro

#Hashtag:

#ruajeronimomonteiro

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Quem foi Jerônimo Monteiro que virou nome de rua no Leblon?

Nascido a 4 de junho de 1870, na fazenda Monte Líbano, em Cachoeiro de Itapemirim, iniciou-se nas primeiras letras pelos cuidados maternos. Depois, cursou o Colégio Manso, para completar o curso primário.

Em 1885, iniciou estudos no Colégio dos Lazaristas, no Caraça, em Vitória, onde permaneceu apenas 1 ano. Transferido para o Colégio São Luiz, em Itu (SP), onde completou os estudos preparatórios, Jerônimo se matriculou na Faculdade de Direito (SP), decidindo-se a abandonar a carreira eclesiástica.

Ainda estudante de Direito, Jerônimo foi Promotor Público em Cachoeiro, vindo a formar-se em 1894, regressando a sua terra natal no ano seguinte.

Elegeu-se deputado em 1895 no Congresso Estadual, o que lhe garantiu em 1897 a eleição de conseqüente reconhecimento,como Deputado Federal.

Casou-se, em 1897, com a Sra. Cecília Bastos.

Empenhou-se em abrir novos horizontes ao povo do Espírito Santo e investiu-se contra a opressão reinante na época, mas o resultado o fez ser excluído na chapa de Deputados Federais para Legislatura de 1900 a 1904.

Inconformado, Jerônimo fundou o Partido da Lavoura, mas foi vencido nessa primeira tentativa de libertação política do Espírito Santo, e recolheu-se de volta à fazenda Monte Líbano, em Cachoeiro, onde trabalhou intensa e duramente.

Advogou em Cachoeiro até 1903, quando se transferiu para Santa Rita do Passa Quatro (SP), onde se fez jornalista e foi redator da "União Municipal", tornando-se chefe da publicação posteriormente.

Em 1907 sagrou-se vencedor da Convenção o que indicaria às próximas eleições, sendo eleito Presidente do Estado do Espírito do Santo, em 1908.

A situação da capital do Estado, naquela época, era aterradora: uma cidade sem luz, água ou esgoto, Jerônimo transformou essa realidade, com o saneamento da capital.

Foi também responsável pela Reforma do Ensino, instituição por Decreto do anel das professoras normalistas, criação do Instituto de Belas Artes, construção do Parque Moscoso, reconstrução da Santa Casa de Misericórdia, regulamentação da Reforma Judiciária, reorganização do Registro Civil, instalação do Cemitério Público, Arquivo Público Espírito-Santense e o Museu do Estado, e muitas obras nas cidades do interior do Estado. Instituiu, ainda, o Escudo das Armas do Estado, o Distintivo Presidencial e o Selo, nas cores azul e rosa.

Deixou o governo do Estado em 1912 e dedicou-se novamente à advocacia e depois ao comércio, com uma papelaria e uma tipografia.

Em 1913, elegeu-se Deputado Estadual, chegando à Presidência da Casa. Seguiram-se as eleições, também vitoriosas, em janeiro de 1914 para Deputado Federal, e em 1918 para Senador.

Vitorioso naquela que seria sua última campanha eleitoral, depois da tentativa do golpe ao voto secreto, Jerônimo teve a consagrada votação nas eleições de 1933. A 22 de outubro do mesmo ano, dia justamente marcado para a diplomação dos eleitos, veio a falecer.

Justa homenagem foi-lhe prestada com uma série de ruas, praças e avenidas com seu nome no Estado. O distrito de Vala do Souza, desmembrado do município de Alegre, também recebeu a denominação de Jerônimo Monteiro.

A Rua Jerônimo Monteiro é a última rua do Leblon antes do canal.

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