Rua Embaixador Graça Aranha, no Leblon, Rio de Janeiro
A Rua Embaixador Graça Aranha é uma das ruas que compõem o Alto Leblon.
Rua nobre e exclusiva, onde todas as casas têm piscina, a Rua Embaixador Graça Aranha começa no cruzamento das Ruas Codajás com Felix Pacheco e termina num pequeno largo sem saída.
GeoLocalização:
Latitude, Longitude : (-22.98204951, -43.230347)
CEP da Rua Embaixador Graça Aranha, Leblon, Rio de Janeiro:
22450-090 Rua Embaixador Graça Aranha
#Hashtag:
#ruaembaixadorgracaaranha
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Quem foi o Embaixador Graça Aranha que virou nome de rua no Leblon?
Nascido em uma família abastada do Maranhão, José Pereira da Graça Aranha (São Luís, 21 de junho de 1868 / Rio de Janeiro, 26 de janeiro de 1931) foi um escritor pré-modernista e diplomata brasileiro e foi um dos membros fundadores da Academia Brasileira de Letras, titular da cadeira 38 (1898) e um dos organizadores da Semana de Arte Moderna de 1922.
Aluno de Tobias Barreto, formou-se em direito no Recife e foi designado Juiz Municipal em Porto do Cachoeiro (hoje Santa Leopoldina), Espírito Santo (1890), onde fez parte do julgamento de uma jovem imigrante alemã acusada do assassinato do filho recém nascido, episódio embrião da sua personagem Maria de Canaã, doze anos após. Canaã, causou furor na capital da República e deu fama ao autor como escritor e intelectual em todo o país, é um marco do chamado pré-modernismo, publicada em 1902, junto com a obra Os Sertões, de Euclides da Cunha.
Ingressou na carreira diplomática (1900) e serviu em Londres, Oslo, Haia e Paris, numa carreira de vinte anos pela Europa, de onde só regressou aposentado ao Brasil (1921).
Devido aos cargos que ocupou na diplomacia brasileira em países europeus, ele esteve a par dos movimentos vanguardistas que surgiam na Europa, tendo tentado introduzi-los, à sua maneira, na literatura brasileira.
Conclamou seus pares acadêmicos a aderir ao espírito renovador do modernismo, em um movimento desafiador aos passadistas liderados por Coelho Neto, líder dos defensores do moribundo Parnasianismo.
Em 13 de fevereiro (1922) proferiu a famosa conferência em São Paulo, denominada "A Emoção Estética na Arte Moderna", lançando-se como líder do movimento modernista no país.
Derrotado em suas idéias inovadoras, em 18 de outubro (1924) rompeu oficialmente com a ABL, proferindo um escandaloso discurso intitulado O Espírito Moderno, em que se posicionava contra a imobilidade da literatura oficial, e em cujo texto, entre outros adjetivos, acusava a casa de eclética, antiquada e nefasta à literatura brasileira, ele chegou a declarar "Se a Academia se desvia desse movimento regenerador, se a Academia não se renova, morra a Academia!".
Fica, a partir daí, historicamente instalado o Modernismo, termo que ele mesmo foi o primeiro a empregar.
Sua morte impediu-o de ver a vitória da nova tendência literária tão enfaticamente por ele defendida, desenvolvida e revigorada ao longo dos anos posteriores.
Outras obras importantes do agitado autor foram O Espírito do Moderno (1925), onde apresentou suas memoráveis conferências (1922-1924), os romances A Viagem Maravilhosa (1930) e A Estética da Vida (1920) e a peça Malazarte, escrita simultaneamente em português e em francês e encenada em Paris. Morreu no Rio de Janeiro, antes de concluir a autobiografia O Meu Próprio Romance, lançada postumamente.
Obras
Canaã, 1902
Malazarte, 1911[4]
A Estética da Vida, 1921
Espírito Moderno, 1925
Futurismo (manifesto de Marinetti e seus companheiros), 1926
A Viagem Maravilhosa, 1929
O manifesto dos mundos sociais, 1935