Rua Constante Ramos, Copacabana, Rio de Janeiro
A Rua Constante Ramos começa na Avenida Atlântica e termina na Rua Pompeu Loureiro.
A rua Constante Ramos foi aberta em 1893, em terrenos de propriedade de Constante Ramos e é uma das poucas ruas de Copacabana que nunca foi rebatizada e ainda conserva o nome original. Através do Decreto nº 2.996, de 18 de fevereiro de 1929, foi reconhecido o prolongamento dela além da Rua Pompeu Loureiro .
GeoLocalização:
Latitude, Longitude : (-22.9733857, -43.18987090)
CEP da Rua Constante Ramos, Copacabana, Rio de Janeiro:
22051-010 Rua Constante Ramos
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Restaurantes na Rua Constante Ramos
Abaixo vão algumas sugestões de restaurantes na região da rua Constante Ramos, lembrando que ela começa na praia e termina na Rua Pompeu Loureiro por isso distribuímos as sugestões ao longo da rua.
Mondego - Avenida Atlântica, 2936 - telefone 22366599
Crack dos Galetos - Rua Domingos Ferreira, 197 - telefone 22367001
Koni Store - Rua Constante Ramos, 44 - telefone 32080961
Braseiro - Rua Domingos Ferreira, 214 - telefone 22363890
A Lista e Reserva de Hotel, hostel e apartamento por temporada na região da Rua Constante Ramos
Na região da Rua Constante Ramos selecionamos alguns para que você reserve em Copacabana pela localização ao lado ou consulte a Lista de Hotéis clicando aqui.
Quem foi o Constante Ramos que dá nome à rua em Copacabana?
Constante Ramos nasceu em 1831 na cidade de San Miguel na Espanha.
Veio para o Rio de Janeiro em data ignorada e aqui casou-se em 1858 com Emilia Amália Gardone, nascida em 1842 na fazenda de seus pais, em casa situada onde hoje existe o Bairro Peixoto. Nesta época (do casamento) era órfã e tinha como tutor seu tio materno, Domingos Lopes Guimarães, que requereu abertura de inventário, tendo Emilia recebido várias terras. Tiveram 6 filhos (4 homens e 2 mulheres). Constante Ramos faleceu em 1895 e Emilia em 1931.
As terras de Constante Ramos tinham frente para a praia de Copacabana e fundos na montanha Villa Rica, atual Morro dos Cabritos.
Juntamente com seus amigos José Antonio Moreira Filho (Barão de Ipanema) e Guimarães Caipora possuiam toda a região central do bairro e perceberam a possibilidade de lotear e vender grande parte da propriedade.
Daí nasceram várias ruas, entre as quais as atuais: Avenida Nossa Senhora de Copacabana, Barata Ribeiro, Tonelero, Sousa Lima, Sá Ferreira,Almirante Gonçalves, Bolívar, Barão de Ipanema, Pompeu Loureiro,Leopoldo Miguez e Domingos Ferreira.
Falecendo Constante Ramos em 1895, dois de seus filhos, Carlos e Fernando, deram continuidade à obra se seu pai: em 1905, o prefeito Pereira Passos reconheceu a abertura da Avenida Atlântica, sentido Leme, em terras de Constante Ramos. Em 1917 foram reconhecidas as ruas Constante Ramos,Dias da Rocha e Raimundo Correia.
Em 1927 iniciou-se a abertura da rua Hermezilia (atual Cinco de Julho) nome dado em memória de Hermezilia Guimarães Ramos, neta de Constante e filha de Fernando, falecida em 1911 com 23 anos.
Alguns fatos curiosos:
1) A atual Rua Siqueira Campos (antiga rua Barroso) foi aberta nas terras do sr. José Martins Barrozo que vinha a ser padrinho de Emilia Amália Gardone.
2) Em 07.01.1892 Constante Ramos vendeu por quarenta contos de réis um terreno que posteriormente foi revendido ao comendador Paulo Felisberto Peixoto da Fonseca e veio a se tornar parte do atual Bairro Peixoto .
3) Conta a lenda familiar que Carlos e Fernando estabeleciam normas urbanísticas na venda dos terrenos afim de que os compradores mantivessem o crescimento ordenado do bairro. Ente outras especificações, quando houve o prolongamento da Rua Santa Clara em 1931 uma cláusula nas escrituras limitava o limite máximo de 3 pavimentos.
Sergio F. Ramos, bisneto de Constante Ramos