Rua Barão da Torre em Ipanema, Rio de Janeiro
A Rua Barão da Torre começa na esquina das ruas Antônio Parreiras com Jangadeiros e termina na Avenida Epitácio Pessoa, na altura da Praça Grécia, no Jardim de Alah.
Quando se comemorou o Centenário da Independência do Brasil em 1922, no dia 28 de agosto, data do aniversário do Barão de Ipanema, a rua foi batizada em homenagem ao Barão e Visconde com Grandeza de Garcia D'ávila, o Coronel Antônio Joaquim Pires de Carvalho e Albuquerque, como Rua Barão da Torre.
Nessa época exisitiam na rua que corta o bairro de Ipanema noventa imóveis, sendo 72 casas e seis sobrados e mais duas casas em construção, todas residenciais com exceção de quatro imóveis comerciais: uma escola, duas mercearias e um Centro Espírita que ficava situado na casa de número 85.
Ainda hoje a Rua Barão da Torre abriga, em sua maioria, imóveis residenciais.
GeoLocalização:
Latitude, Longitude : (-22.9831248, -43.2054824)
CEP da Rua Barão da Torre em Ipanema, Rio de Janeiro:
Rua Barão da Torre - até 425 ao fim - lado ímpar - CEP: 22411-003
Rua Barão da Torre - 416 ao fim - lado par - CEP: 22411-002
Rua Barão da Torre - até 414 - lado par - CEP: 22411-000
Rua Barão da Torre - até 423 - lado ímpar - CEP: 22411-001
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#baraodatorre
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Restaurantes na região da Rua Barão da Torre
Na região da Rua Barão da Torre existem ótimos bares e restaurantes, selecionamos alguns abaixo!
Esplanada Grill - Rua Barão da Torre, 600 - 2512-2970
Cabeça Feita - Rua Barão da Torre, 665 - 2239-3045
Fiammetta - Rua Aníbal de Mendonça, 132 - 2540-5740
Sharm El Sheikh - Rua Barão da Torre, 490 - 3502-1002
Bazzar - Rua Barão da Torre, 538 - 3202-2884
La Carioca - Rua Garcia D'ávila, 173 - 2522-8184
Le Vin Bistro - Rua Barão da Torre, 490 - 3502-1002
Manekineko Ipanema - Rua Barão da Torre, 472 - 2523-0300
00 Café Bistrô - Rua Barão da Torre, 398 - 2523-2938
Botequim do Itahy - Rua Barão da Torre, 344 - 2522-2919
Pizzaria Bella Blu - Rua Barão da Torre - 2513-1122
Torre do Barão - Rua Vinícius de Moraes, 146 - 2247-1835
Capricciosa - Rua Vinícius de Moraes, 134 - 2523-3394
Grand Cru Ipanema - Rua Vinícius de Moraes, 130 - 2247-1089
Gringo Cafe - Rua Barão da Torre, 240 - 3813-3972
Porcão Ipanema - Rua Barão da Torre, 218 - 3521-2880
Satyricon - Rua Barão da Torre, 192 - 2521-0627
New Natural - Rua Barão Torre, 173 - 2247-9363
Deusimar Sushi - Rua Farme de Amoedo, 101 - 2259-9000
Yosuki Sushi House - Rua Farme de Amoedo, 102 - 2523-1133
Big Nectar - Rua Jangadeiros, 15B - 2522-3949
Quem foi o Barão da Torre que virou nome de rua em Ipanema?
Antônio Joaquim Pires de Carvalho e Albuquerque nasceu em Salvador no ano de 1774, e foi batizado, em 12 de fevereiro de 1785, na Freguesia da Sé. Filho do Capitão-Mór José Pires de Carvalho e Albuquerque e D. Ana Maria de São José e Aragão.
Sua linhagem remonta a Diogo Álvares, o Caramurú e sua esposa D. Catarina Alvares (a índia Paraguaçu), uma índia tupinambá que seria batizada na França em julho de 1528 como Katherine du Brésil.
Foi coronel do Regimento de Milícias e Marinha da Torre, tendo organizado as operações do Exército Libertador e outros imprtantes serviços para a independência do Brasil recebeu a Medalha de Ouro da Independência e depois foi o primeiro nobre do novo Império Brasileiro tendo sido nomeado com o título de Barão da Torre de Garcia D'Avila, o único feito no dia da coroação do Imperador Dom Pedro I em 1º de Dezembro de 1822 e durante mais de dois anos, foi o único nobre brasileiro. Foi elevado a Visconde no dia 12 de outubro de 1826 e com honras de Grandeza a 18 de julho de 1841. Além dele seus irmãos: Francisco Elesbão Pires de Carvalho e Albuquerque, depois Barão de Jaguaripe e o Coronel de Linha Joaquim Pires de Carvalho e Albuquerque, Brigadeiro graduado, Barão e depois Visconde de Pirajá.
Dizia o Decreto Imperial de 1º de Dezembro de 1822:
Agradecendo a distinção disse ao Imperador: “Nada me resta, Senhor, que de novo possa oferecer a Vossa Majestade, porque honra, vida e fazenda há muito dediquei à defesa da Pátria.”
Em 12 de dezembro de 1822, tornou-se Irmão da Irmandade de Nossa Senhora da Glória do Outeiro, no Rio de Janeiro, de onde se tornaria o primeiro Provedor e foi empossado Juiz, em 15 de agosto de 1823.
Morreu em Salvador, 5 de dezembro de 1852.
Principais cargos e titulagens:
Capitão de Ordenanças de Santo Amaro;
Capitão-Mor da Vila de Santo Amaro;
Oficial Tesoureiro do Regimento de Artilharia da Cidade do Salvador;
Coronel do Regimento de Milícias e Marinha da Torre; membro do Conselho Geral da Bahia e Secretário de Estado do Governo do Brasil Colônia;
Familiar do Santo Ofício;
Comendador da Ordem de Cristo;
Oficial da Ordem Imperial do Cruzeiro;
Fidalgo Cavaleiro da Casa de Sua Majestade Imperial;
Gentil-Homem da Câmara de Sua Majestade;
Oficial da Imperial Ordem de Aviz;
Grande do Império