Rua Antonio Vieira, Copacabana, Rio de Janeiro 

A Rua Antônio Vieira começa na Avenida Atlântica e termina na Avenida Nossa Senhora de Copacabana.

No trecho entre a Avenida Atlântica e Rua Gustavo Sampaio ela é fechada ao transito e existe uma estátua em homenagem a Ari Barroso, grande radialista, músico e compositor brasileiro e ilustre morador do bairro (ver Ladeira do Ari Barroso) logo no início e na esquina um quiosque de flores e plantas. E no outro trecho ela é apenas residencial exceto pela agência da Caixa Econômica e pelo D'amici Ristorante.

Latitude, Longitude : (-22.9639007, -43.17257080)

 CEP da Rua Antonio Vieira, Leme, Copacabana, Rio de Janeiro:

22010-100 RuaAntonio Vieira

#Hashtag: #ruaantoniovieira 

Restaurantes na Rua Antonio Vieira

A Rua Antonio Vieira é uma pequena rua mas tem um dos melhores restaurantes italianos de Copacabana! Desde 1999 funciona ali o D'amici Ristorante, Rua Antônio Vieira, 18 - Leme - telefone 25431303. 

Uma opção mais em conta bem pertinho é a Taberna Atlântica, Avenida Atlântica, 958 - telefone 25420996 onde você come uma boa pizza portuguesa!

A Lista e Reserva dos Hotéis na região da Rua Antonio Vieira

Veja algumas de sugestões de hotéis na região do entorno da Rua Antonio Vieira, no Leme, reserve seu hotel em Copacabana pela localização ou consulte a Lista de Hotéis clicando aqui. 

vieira.jpg

Quem foi o Antonio Vieira que dá nome à Rua em Copacabana?

Padre Antônio Vieira, missionário, orador, escritor e diplomata português, nasceu em 6 de fevereiro de 1608, em uma casa pobre na Rua do Cônego, em Lisboa, tendo sido um dos mais influentes homens de seu século em termos de política portuguesa. 

Seu pai servira a marinha e fora, por dois anos, escrivão da Inquisição portuguesa, mudou-se em 1609 para o Brasil, onde assumiu um cargo de escrivão em Salvador; em 1614 trouxe a família para o Brasil quando Antônio tinha 6 anos de idade e começou seus estudos com os padres jesuítas na única escola de Salvador.

Em maio de 1623 foi recebido como noviço dessa ordem religiosa, um ano depois tomou os votos de castidade, pobreza e obediência, abandonando o noviciado. Não partiu para a vida missionária, no entanto. Estudou muito além da teologia: lógica, física, metafísica, matemática e economia. Em 1634, após ter sido professor de retórica em Olinda, se ordenou presbítero. Em 1638 já ensinava Teologia.

De 1641 a 1650 ocupou-se com negócios do Estado. Retornou ao trabalho missionário e chegou em São Luís do Maranhão, em 1652. Por defender os escravos teve muitos problemas com os colonos e os jesuítas foram expulsos do Maranhão e do Pará.

vieira2.jpg

Em janeiro de 1662, ao fazer o “Sermão da Epifânia”, na Capela Real, rebateu as acusações contra ele e seus colegas missionários.

Esteve preso pelos inquisidores do Santo Ofício e foi privado de seu ministério após julgamento e condenação. Em 1668, foi levantada essa privação e no ano seguinte o Padre Antônio Vieira partiu para Roma.

De onde voltou, em 1675, com uma declaração do papa que o livrava da Inquisição portuguesa.

Em 1681, retornou ao Brasil, onde se dedicou às orações e à composição de sermões, publicados em 1679 e 1699. Os principais são o "Sermão da Sexagésima", uma teorização sobre a arte de pregar; o "Sermão de Santo Antônio ou dos peixes", no qual defende os índios e ataca a exploração dos colonos que impediam a ação catequisadora dos padres; o "Sermão pelo bom sucesso das armas de Portugal contra as de Holanda" e o "Sermão do Mandato", sobre o amor de Deus. Escreveu ainda "Cartas" e as obras proféticas "Esperanças de Portugal""História do Futuro" e "Clavis Prophetarum", que ficou inacabada e inédita. Seus escritos constituem uma fonte para estudos históricos do Brasil e de Portugal, no século XVII.

Seus sermões eram, na época, importantes elementos na formação da opinião política e Antônio Vieira é considerado o mais influente e popular orador do Brasil e o maior escritor português do século XVII

A Rua Antonio Vieira fica bem ao lado da Avenida Princesa Isabel! 

Pesquise e descubra mais!