Rua Almirante Guilhem, no Leblon, Rio de Janeiro
A Rua Almirante Guilhem começa na Rua Humberto de Campos e termina na Avenida Delfim Moreira.
Antiga Rua Dom Pedrito.
Latitude, Longitude : (-22.984083, -43.21882485)
CEP da Rua Almirante Guilhem, Leblon, Rio de Janeiro:
22440-000 Rua Almirante Guilhem
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Restaurantes na região da Rua Almirante Guilhem
Casa Amarela Bar e Restaurante - Rua Almirante Guilhem, 74 -
Bar Participacoes e Marketing - Avenida General San Martin, 424 -
Koni Store - Avenida Ataulfo de Paiva, 320 - 2540-5394
Sorvete Itália - Rua Almirante Guilhem, 317 - 2540-9954
Piso I Bar e Uisqueria - Avenida Ataulfo de Paiva, 375 -
Freddo - Sorvete Argentino - Avenida Ataulfo de Paiva, 236 - 2135-4236
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Quem foi o Almirante Guilhem que virou nome desta rua no Leblon?
Henrique Aristides Guilhem nasceu e morreu no Rio de Janeiro em 26/01/1875 3/01/1949, foi um militar da Marinha do Brasil conhecido como Almirante Guilhem que ocupou as mais elevadas funções na Marinha do Brasil, ressaltando a de Chefe de Estado-Maior da Armada e a de Ministro da Marinha, a qual desempenhou por uma década.
Filho de Domingos Aristides Guilhem e de Tereza Francisca Fontes Guilhem, após as aulas no curso preparatório, foi matriculado na Escola Naval em 19 de novembro de 1891 como Praça de aspirante a Guarda-Marinha.
Em 1893 cursava o seu segundo ano, com excelentes notas, quando, a 6 de dezembro, eclodiu a Revolta da Armada, chefiada pelo Almirante Custódio de Melo. Aluno e admirador do Almirante Saldanha da Gama, diretor da Escola Naval à época, acompanhou-o quando este resolveu aderir ao movimento revolucionário. Com a anistia concedida aos rebelados, em 1895 Guilhem retornou à Escola Naval, onde concluiu o curso, sendo declarado como Guarda-Marinha em 23 de novembro de 1896.
Em 1910 foi designado para estudar torpedos, minas e submersíveis na Europa, onde tomou parte, representando o Brasil, no Congresso de Pesca em Bordeaux, na França.
Promovido por merecimento a Capitão-de-Corveta e a Capitão-de-Fragata, nos meses de dezembro de 1912 e de 1917, respectivamente, quando, dentre inúmeras funções, comandou o Contratorpedeiro Pará. Foi Diretor do Depósito Naval, comandou o Cruzador Barroso, foi Diretor da Escola de Aviação e Comandante da Flotilha de Aviões de Guerra, comandou o Navio-mineiro Carlos Gomes, e, em 1920, foi designado para servir às ordens do rei Alberto I da Bélgica quando da visita deste ao Brasil, trazendo da Europa os restos mortais de D. Pedro II e de Dna. Teresa Cristina Maria de Bourbon.
Em 1921 foi promovido por merecimento a Capitão-de-Mar-e-Guerra. Neste posto, entre outras realizações, comandou o Encouraçado São Paulo, a Flotilha de Navios-mineiros, a Flotilha de Contratorpedeiros, a Força Naval em Operações no Norte, além de exercer funções privativas de Almirante, como as de Diretor da Escola Naval (por duas vezes), Diretor Geral de Aeronáutica e Diretor Geral de Fazenda da Armada.
Foi promovido a Contra-Almirante em 10 de março de 1932. Neste posto, em 11 de janeiro de 1934, assumiu o cargo de Chefe de Estado-Maior da Armada.
Por decreto de 2 de agosto de 1934, foi promovido a Vice-Almirante, no qual, a 19 de novembro de 1935 assumiu o cargo de Ministro de Estado e Negócios da Marinha do governo de Getúlio Vargas, no qual permaneceu por uma década.
Faleceu em sua residência no Rio de Janeiro.
Post-mortem foi promovido a Almirante-de-Esquadra (1951) e a Almirante Cinco Estrelas (1958).
Principais realizações:
Casa do Marinheiro;
Quadros Auxiliares da Marinha;
Corpo de Fuzileiros Navais;
Serviço Geral de Documentação da Marinha
Além dessas realizações, introduziu, na Escola Naval, os cursos de Formação de Oficiais Fuzileiros e de Intendentes da marinha.
O seu principal feito, entretanto, foi a reativação da Construção Naval de Guerra no país, atividade que se encontrava paralisada desde término do Segundo Reinado.