Cinemas de Copacabana e Leblon
Copacabana já foi um "paraíso" dos cinemas, com salas de todos os tamanhos e para todos os tipos de público! Muitos não esquecem das matinés de Tom e Jerry no Metro Copacabana ou dos filmes de arte do futurista Cinema 1 na Prado Júnior!
Outros cinemas de Copacabana
Entre os muitos cinemas de Copacabana, já extintos, destacamos:
Cinema Rian
Construído por Nair de Teffé (viúva do Marechal Hermes da Fonseca) que juntara suas as últimas economias e construiu o prédio de 4 andares e abriu o cinema, com o nome da Companhia de Teatro que antes fundara e que tinha o seu nome ao inverso Troupe Rian.
O Rian era um dos cinemas mais simpáticos de Copacabana, ficava na beira da praia na Avenida Atlântica 2964, entre as ruas Constante Ramos e Barão de Ipanema, foi inaugurado em 28 de novembro de 1942 e demolido em 16 de dezembro de 1983 e construído um hotel no seu lugar. Ela explorou pessoalmente o cinema até fazer uma parceria com Luiz Severiano Ribeiro em 1946. O nome original do Rian seria Cine Atlântico.
Foi palco do Festival Internacional de Cinema do Rio de Janeiro, na década de 1960. O Rian ficou aberto e em 1975 pegou fogo e na sua existência passou por reformas que reduziram os seus 1130 lugares originais para 922 assentos.
Carlos Drummond de Andrade na sua crônica Os Cinemas Estão Acabando disse:
O Alaska na Galeria Alaska, no Posto 6 era o único cinema em Copacabana que, por ser em anfiteatro, com cadeiras altas, não importava quem se sentasse na sua frente - a visão era perfeita!
O Riviera, que virou Cinema II e, mais tarde, Studio Gaummont.
O Cinema Alvorada, no Posto 6 (a primeira sala de arte do Rio).
O Americano, na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, 743 (depois no número 801) com 1215 lugares foi inaugurado em 18/08/1916. Ele deu lugar ao Cinema Copacabana em 1953.
O Metro Copacabana inaugurado em 05/11/1941 e demolido em 26/01/1977. Ele ficava na Avenida Nossa Senhora de Copacabana nº 749, em frente à Rua Raimundo Correia.
O Art-Palácio, na Avenida Copacabana 759-B, inaugurado em 21/10/1950. O Paris Palace (depois Cinema I), no Posto 2. O Royal depois Holliday.
De mais de uma dezena a apenas dois exemplares: Roxy e o Joia!
Cinema Roxy - salas 1, 2 e 3
Curta História do Cine Roxy em Copacabana
Com a estréia do filme "Bloqueio", protagonizado por Henry Fonda, no dia 3 de setembro de 1938 Copacabana recebia mais um cinema que, desde então, vem se mantendo como a principal sala de filmes do bairro.
Nos anos 40 e 50 o programa completo era assistir ao lançamento no Roxy e, na saída, ir ouvir, em primeira mão, a trilha sonora nas cabines exclusivas da loja de discos Copadisco (que ficava em frente ao cinema, do outro lado da Avenida Copacabana).
Além das exibições dos principais lançamentos do cinema mundial, haviam apresentações de shows de variedades. No grande palco do Roxy haviam duas escadas laterais e, no centro dele, um "semi-fosso" para a orquestra. Por ser um dos cinemas mais importantes da cidade, o Roxy era ponta-de-lança das novidades da indústria cinematográfica, por exemplo no fim da década de 60 era o único cinema do Rio de Janeiro a ter o Cinerama.
O advento dos cinemas com várias salas nos "shopping centers" e a franca decadência dos cinemas de rua, em janeiro de 1991 a empresa proprietária do Roxy fechou o cinema para uma grande reforma que durou três meses.
Na reforma, foi mantido o majestoso hall de entrada e a fachada (marcas registradas do requinte do Roxy), o cinema foi dividido em três salas (Roxy 1, 2 e 3) que ganharam sistemas de áudio e vídeo novos e poltronas confortáveis. Em 1993 houve uma ampliação e revitalização de cinema em imóvel tombado, contemplando novo foyer e reformulação de 03 salas de projeção.
Cine Joia
Curta História do Cine Joia em Copacabana
O Cine Joia, um legítimo poeira. Inaugurado como Cine Hora, a idéia era ser um cinema onde o espectador mataria o tempo, você entrava na hora em que queria e se mandava nomomento necessário. A programação era básicamente composta de cinejornais, desenhos animados, pequenos documentários... sobre a tela, estava o relógio para nos situar se já estava ou não na hora do compromisso.
A galeria em que o cinema se localiza era um prenúncio dos shoppings que ainda não tinham tomado conta do Rio. Escadas rolantes, três andares de lojas — algumas de prestígio na época, como a Toulon, a Cascata e a Dijon. O Jóia era um complemento. Mesmo assim, o local acabou ficando conhecido como "a galeria do Jóia". Sempre foi um cinema esquisito. O funcionário da bilheteria, por exemplo, também era o porteiro e, às vezes, ele tinha que ir ao banheiro. Nessas ocasiões, não ficava ninguém exercendo nenhuma das tarefas. E a gente ali, ouvindo os sinais de que o filme estava começando, sem poder comprar ingresso.
Fechado desde o ano de 2005, quando tentou um retorno com a grife Estação, o Joia passou por uma grande reforma, que se preocupou em manter detalhes que lhe dão aquele clima de anos 70 como as 87 poltronas coloridas restauradas e o letreiro agora sem o acento agudo que caiu na última reforma ortográfica. O projeto da empresa que assume essa empreitada é usar o Joia como uma experiência que, tendo êxito, poderá ser replicada em outros pontos do Rio e do Brasil. A nova programação é de filmes que normalmente não tem espaço nas grandes cadeias ou que já foram exibidos e que ainda tem demanda.
Cinemas no Leblon
Cinema Leblon - salas 1 e 2
Avenida Ataulfo de Paiva, 391, lojas A e B
Kinoplex Leblon
Avenida Afrânio de Melo Franco 290 - Shopping Leblon, 4º piso