Bairro Peixoto, Copacabana, Rio de Janeiro
O Bairro Peixoto é um bairro dentro de Copacabana!
É formado pelas ruas: Tenente Marones de Gusmão, Maestro Francisco Braga, Décio Vilares, Capelão Álvares da Silva e a praça Edmundo Bittencourt e tem como limites as ruas Henrique Oswald, Santa Clara, Figueiredo Magalhães, Tonelero e a Praça Vereador Rocha Leão.
Placa em homenagem a Arthur Xexéo
Aqui, na Praça Edmundo Bitencourt, tem uma placa em homenagem ao jornalista, escritor e dramaturgo Arthur Xexéo, que foi morador da Praça por 40 anos e veio a falecer, por complicações de um linfoma, em junho de 2021. A placa foi inaugurada em 25 de setembro de 2021.
Latitude, Longitude : (-22.96456,-43.191622)
CEP das ruas do Bairro Peixoto:
22041-090 Rua Capelao Alvares da Silva
22041-040 Rua Decio Vilares
22041-070 Rua Maestro Francisco Braga
22041-060 Rua Tenente Marones de Gusmao
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Feira Livre no Bairro Peixoto
Toda quarta-feira acontece a feira livre na praça.
A lista completa das feiras-livre em Copacabana, Lido e Leme você encontra clicando aqui.
Restaurantes no Bairro Peixoto
O Bairro Peixoto se destaca pela ausência de estabelecimentos comerciais, inclusive bares e restaurantes, mas vale o destaque de um exemplar único da região que é o Pontinho, onde você vai curtir um chopp de qualidade!
Pontinho - Rua Décio Vilares, 360 - telefone 2257-1676
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A Lista e Reserva dos Hotéis no Bairro Peixoto
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Quem foi o Peixoto que dá nome ao Bairro em Copacabana?
Paulo Felisberto Peixoto da Fonseca, chegou ao Brasil em 1875. Alguns anos depois, ele começava a comprar terras na região. Em pouco tempo, acabou formando uma chácara, com lagoas, bambuzal, árvores frutíferas e até gado.
Na esquina das ruas Tonelero e Siqueira Campos, hoje movimentada, ele montava uma barraquinha e vendia leite.
O comendador português, proprietário de muitas terras em Copacabana, foi um dos pioneiros do bairro e doador de terras necessárias à transformação da Barata Ribeiro numa só.
Rua Tonelero, era muito grande e havia muitas famílias portuguesas que se dedicavam à horticultura.
Por não ter descendentes diretos, o Comendador Peixoto doou em 1938 todos os terrenos de sua chácara para cinco instituições de caridade.
A Associação Asilo São Luís para a Velhice Desamparada, Sociedade Portuguesa Caixa de Socorros D. Pedro V, Sociedade Portuguesa de Beneficência do Rio de Janeiro, Casa dos Expostos e Hospital Nossa Senhora das Dores. A escritura de doação foi assinada em 15 de junho de 1938.
O Bairro Peixoto parece um oásis, entre as Ruas Figueiredo Magalhães e Santa Clara. Os principais fatores que fizeram da área um reduto bucólico, no meio da frenética Copacabana, está na inexistência de comércio e uma exigência feita, na década de 30, pelo comendador Felisberto Peixoto que impôs um limite de três pavimentos para a construção de edifícios, no local. Mais tarde o limite de altura foi liberado por decreto do Prefeito Mendes de Moraes, para quatro pavimentos.
O projeto original de loteamento e arruamento foi idealizado pelas próprias instituições, mas como apresentava inúmeros problemas, foi substituído por projeto da Comissão do Plano da Cidade o qual resultou no traçado atual do bairro. Para que se realizasse a devida ocupação, o bairro precisou ser drenado e aterrado e ainda em 1938 a Prefeitura aprovou o projeto de urbanização desta área com base nos seguintes instrumentos:
Plano de Alinhamento 2.990 de 14/06/1938 – Urbanização das áreas compreendidas entre as ruas Santa Clara, Henrique Oswald, Siqueira Campos e Rua Tonelero
Plano de Alinhamento 3.281 de 28/11/1939 – Urbanização das áreas compreendidas pelas ruas Décio Vilares, Maestro Francisco Braga,Capelão Álvares da Silva, Tenente Marones de Gusmão, Praça Edmundo Bittencourt, Rua Joseph Bloch, Travessa Santa Margarida,Rua Ministro Alfredo Valadao e Anita Garibaldi;
Plano de Alinhamento 3.850 de 13/05/1943 – Projeto de urbanização da zona compreendida entre a Rua Ministro Alfredo Valadao, complementação da Rua Figueiredo Magalhães a partir da Rua Tonelero e a Praça Vereador Rocha Leão junto ao túnel. Em 12 de maio de 1989, a Lei n.º 1.390 cria a Área de Proteção Ambiental do Bairro Peixoto e em 13 de março de 1990, o Decreto n.º 9.226 regulamentou sua criação.
O Comendador faleceu no dia 3 de novembro de 1947, em sua casa na Rua Tonelero assistindo ao início da urbanização no terreno de sua chácara.
Em 13 de março de 1990, o Decreto nº 9.226 regulamentou a criação da APA Bairro Peixoto.
Todas as Quartas acontece a Feira Livre na praça.
Conservando o mesmo padrão arquitetônico, com a maioria dos prédios da década de 40, hoje o bairro é área de proteção ambiental e de preservação histórica e por isso a maior parte dos condomínios está isenta de IPTU.
Depoimentos
"Julho de 1950, mudamos para Copacabana, Santa Clara, 330/apto. 101, tinha sete anos. No mesmo dia fiz a primeira incursao na Henrique Oswald, era quase 18:00Hs, o crepusculo comecava. Vi imagens maravilhosas que trago ate hoje, guardadas como maravilhas do viver. Logo em seguida, fiz amizades inesqueciveis: Lauro, hoje professor no Fundao, Cardeal, Dono do time de futebol, Augusto, me emprestava uma bicicleta vermelha com freio contra-pedal, Claudio e sua irma Sonia, Pierre, o frances, Artur e muitos outros.
Jogamos partidas de futebol, com a camisa do Flamengo e uma bola amarela, que Didi trouxe da Suecia para nos, na mansao dos Guaranas, que se avizinham a sonhos acordados. Foi uma juventude alegre e inesquecivel, que recordo em noites de sonhos. Agradeco a Deus por viver neste tempo no Bairro Peixoto. Abracos e beijos a todos voces, amantes do Bairro." Francisco Gazaneo"
"Depois de muitos anos afastada do Rio, retornei e voltei a residir no Bairro foi realmente uma volta para casa. Lembro que na década de 50, descia a ladeira Décio Vilares em carrinhos de rolimã e aos domingos ia assistir filmes num telão na pracinha. Que saudades desse tempo." Sandra Gomes Carneiro
"Quem viveu jogando futebol na casa do Alvinho(guarana), curtindo festas, boliche, estudando no Mallet Soares, andando pelas madrugadas sem mêdo de ser feliz! só pode afirmar VIVA O MELHOR BAIRRO DO RIO DE JANEIRO!!!!" Silvano O. della Nina"
"Estava pesquisando sobre o tio avo da minha mãe, Celia Vaz Salleiro, hoje com 91 anos de idade, Paulo Felisberto Peixoto da Fonseca, casado com Orminda Cunha da Fonseca que vem a ser irmã de Idalina da Cunha Vaz Salleiro, mãe do pai da minha mãe Gastão Vaz Salleiro, do qual a gente não sabia quase nada, a não ser que o Bairro Peixoto tinha sido em homenagem a ele pois era dono de muitas terras naquele local e fiquei muito feliz de encontrar aqui todas as respostas. Que bom, tirei cópia e vou mostrar para a minha mãe. Viva a Internet!" Maria José Theml