Avenida Afrânio de Melo Franco, no Leblon, Rio de Janeiro
A Avenida Afrânio de Melo Franco começa na Praça Padre Serafim Leite e termina na Avenida Delfim Moreira.
Na avenida Afrânio de Melo Franco fica localizado o Shopping Leblon, um dos principais centros de compras de luxo do Rio de Janeiro.
Existem vários restaurantes e teatro na Avenida Afrâio de Melo Franco.
Latitude, Longitude : (-22.98335, -43.2179)
CEP da Avenida Afrânio de Melo Franco, Leblon, Rio de Janeiro:
22430-060 Avenida Afrânio de Melo Franco
#Hashtag: #afraniodemelofranco
Restaurantes na região da Avenida Afrânio de Melo Franco
Doce Delícia - Rua Afrânio de Mello Franco, 290 - Shopping Leblon - 2512-6549
Restaurante da Silva - Avenida Ataulfo de Paiva - 2540-5035
Gula Gula - Avenida Ataulfo de Paiva - 2259-3084
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Quem foi Afrânio de Melo Franco que deu nome a esta Avenida no Leblon?
Afrânio Camorim Jacaúna de Otingi de Melo Franco, advogado, diplomata e político brasileiro, (Paracatu, 25 de fevereiro de 1870 — Rio de Janeiro, 1 de janeiro de 1943), filho de uma tradicional família mineira.
Em 1891 se formou em Direito na Faculdade de Direito de São Paulo. Na faculdade participou ativamente da causa da República e após a formatura desempenhou importantes missões no Judiciário mineiro.
Em 1896 foi nomeado secretário da legação brasileira em Montevidéu, no Uruguai e já no ano seguinte foi enviado para Bruxelas na Bélgica, retornando ao Brasil em 1898.
Lançou-se candidato, disputou e venceu as eleições de deputado estadual pela legenda do antigo PRM, o Partido Republicano Mineiro, isso no ano de 1902.
E nas próximas eleições disputou e venceu novamente, agora uma vaga de Deputado Federal que ocupou consecutivamente durante doze anos de 1906 a 1918, e de onde saiu em setembro para servir como secretário de Finanças de Minas Gerais e convocado por Delfim Moreira fez parte do gabinete e ocupou o Ministério da Viação.
Com a doença de Delfim Moreira se agravando e sua saúde se deteriorando, Afrânio passa a exercer cada vez mais atividades que era chamado de "primeiro-ministro", deixando o cargo em julho de 1919 com a posse de Epitácio Pessoa.
Nas eleições de 1920 retorna à Câmara onde passa a execer o cargo de líder o seu partido.
Durante o final das reuniões do Tratado de Locarno, Afranio assumiu as negociações pelo Brasil atuando para a conquista de uma das vagas de membro efetivo do conselho da Liga das Nações, que seria no futuro o embrião da ONU, entretanto suas negociasções não foram bem sucedidas, o Brasil terminou preterido pela Alemanha e se retirou da Liga em 1926.
Se volta ao Brasil, novamente Deputado Federal, novamente líder do PRM e agora presidente da, até hoje, prestigiosa Comissão de Constituição e Justiça da Câmara.
Existia nessa época algo que se convencionou chamar a política do café-com-leite, onde numa eleição um paulista era apoiado por Minas e na outra acontecia o contrário, mantendo-se dessa maneira a hegemonia e o controle do país. Entretanto, contrariando o combinado o presidente Washington Luís indicou o governado paulista Júlio Prestes para ser seu sucessor.
Afrânio de Mello Franco foi o indicado a procurar vários grupos políticos do Rio Grande do Sul visando o lançamento de uma candidatura de oposição com um gaúcho à frente. Estava formada a Aliança Liberal reunindo os Estados de Minas, Rio Grande do Sul e Paraíba além das oposições dos outros Estados. O nome do candidato: Getúlio Vargas. Afrânio participou da executiva e integrou a coordenação da campanha eleitoral. Terminada a apuração do resultado das eleições veio a confirmação da vitória de Júlio Prestes o que foi determinante para o inicio de um movimento alegando que houve fraude eleitoral. Membros mais exaltados da Aliança, como alguns Tenetistas (Siqueira Campos entre eles) e iniciou-se a articulação de um Golpe para depor, mesmo que pelas armas, o presidente. Afrânio afastou-se mas em compensação seu filho Virgílio foi um dos mais atuantes.
Após a deflagração do Golpe de Estado e com a prisão domiciliar do Presidente Washington Luís, que foi substituído por uma Junta Militar, Afrânio foi nomeado Ministro das Relações Exteriores (Itamarati) e da Justiça. Após a posse de Getúlio Vargas foi confirmado ministro das Relações Exteriores.
À frente do Itamarati, Afrânio desempenhou importantes ações nos batidores de crises na América do Sul como nos conflitos do Chaco e os do porto de Letícia, pela sua atuação foi indicado para receber o Prêmio Nobel da Paz, em 1935.
Foi contra a Revolução Constitucionalista de 1932, em São Paulo contra o governo federal e entre setembro e novembro acumulou interinamente o Ministério da Justiça. Entre novembro de 1932 e maio de 1933, foi o Presidente da comissão nomeada para elaborar o anteprojeto da nova Constituição do país.
Abandonou o Itamarati, protestando pelo fato de seu filho Virgílio ter sido preterido para ser o interventor federal em Minas Gerais. Novamente foi em busca dos votos e em outubro de 1934, foi eleito deputado estadual constituinte em Minas Gerais.
Ainda representou o Brasil em várias conferências internacionais até o início dos anos 1940. Deixou vários trabalhos escritos, entre eles o clássico "Minorias Étnicas", "O Apóstolo das Selvas Mineiras", e "Um Estudo sobre Cláudio Manoel da Costa".
Morreu no Rio de Janeiro em 1 de janeiro de 1943